No ano de 1811, sem que houvesse uma só gota de sangue derramando, o Paraguai declarou-se nação independente, negando-se a fazer parte da Confederação das Províncias Unidas,que tinha em Buenos Aires sua sede e agregava as antigas colônias do Vice-reinado do Prata.
Evidentemente, esse ato foi contestado pela Argentina, que só reconheceu a independência no ano de 1852, mas foi prontamente apoiado pelo governo brasileiro, que não via com bons olhos a proximidade de invasores mais poderosos rondando suas fronteiras, principalmente aquelas próximas ao estado de Mato Grosso do Sul.
O Museu da Independência guarda as relíquias daquela época e funciona numa antiga residência, de arquitetura colonial, datada de 1772.
Com paredes de pedra espessas,caiadas em branco, portas e janelas amplas, pé direito duplo, um pátio interno típico, para onde se abrem a maioria das salas. Abrigou inúmeras reuniões secretas, para conspirar contra o governo espanhol.
Logo na entrada, um mosaico de azulejos nos dá uma idéia de como era Assunção colonial.
Em seguida, podemos visitar o interior da casa e apreciar suas mobílias, lustres e objetos de uso cotidiano.
Dentre as curiosidades, estes pentes e mantilhas, usados pela dona da casa.
E também essa pequena escultura de São Inácio de Loyola, fundador da Ordem dos Jesuítas, em estilo barroco.
O curioso não foi tanto a imagem, mas a descrição na plaqueta ao lado da obra, que ao contrário do que preconiza a história oficial brasileira, considera os nossos bandeirantes uns verdadeiros criminosos.
Para aqueles que quiserem repetir essa experiência, segue o endereço do local:
Rua 14 de mayo esquina com Pte. Franco, tel. 595 (21) 493-918. De seg. a sex., das 7h às 18h30; sáb., das 8h às 12h. Entrada grátis.
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