Depois de cumpridas suas obrigações pessoais, para com a sociedade, a família e sabe-se lá mais com o quê, chega a hora do dia (ou da madrugada) em que sua sala lhe pertence, no mais absoluto silêncio. Nessa hora, em determinada poltrona, abre-se um livro e...
domingo, 18 de setembro de 2011
Jean Baptiste Debret
Nascido em Paris no ano de 1768, filho de um funcionário público, desde cedo recebeu o incentivo do pai para instruir-se, tendo dedicado-se desde cedo à pintura.
Debret, à exemplo de seu primo, o pintor neoclássico Jacques-Louis David, também retratou as passagens da vida e feitos heróicos de Napoleão Bonaparte.
Com a queda de Napoleão, em 1815, reestabeleceram-se os laços diplomáticos entre Portugal e França. Convidado pela corôa portuguesa a participar da missão artística francesa e lecionar na Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, Debret desembarca no Brasil no no de 1816, para formar novos artistas e incrementar a cultura de uma nação que começava a desabrochar.
Mas foi além. Não bastou para Debret ser reconhecido como o principal pintor da monarquia. Suas gravuras acabaram por tornar-se importantes fontes para os modernos historiadores, devido a particularidade do artista em privilegiar os aspectos populares de nossa cultura. Buscou figurar em suas obras os costumes dos homens simples, dos escravos, das religiosidades, ainda que conservasse em suas aquarelas resquícios neoclássicos, tais como paisagens mitificadas e alguns personagens heróicos.
Com seu olhar de estrangeiro curioso, de pesquisador, buscou colecionar cenas para a elaboração daquela que seria a grande obra de sua vida. De volta à Europa, após viver 15 anos no Brasil, o artista publicou "Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil", em que textos de sua autoria acompanhavam as famosas gravuras.
Fonte de Pesquisa:
http://www.historianet.com.br/
Fotos do google images.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário