Depois de cumpridas suas obrigações pessoais, para com a sociedade, a família e sabe-se lá mais com o quê, chega a hora do dia (ou da madrugada) em que sua sala lhe pertence, no mais absoluto silêncio. Nessa hora, em determinada poltrona, abre-se um livro e...
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Mohenjo-Daro- A cidade esquecida
Nunca havia ouvido falar, nem lido nada a respeito de Mohenjo-Daro, uma cidade que existiunas proximidades de onde hoje é o Paquistão. Lendo "Uma Breve História do Mundo", de Geoffrey Blainey, deparei-me com a história dessa civilização que floresceu por volta de 2500aC, por mais de setecentos anos e chegou a ter entre 40 a 70 mil habitantes, em uma área de talvez cinco vezes o tamanho da Grã-Bretanha.
A cidadela tinha ruas retangulares, era abastecida com água fresca, providas de banheiros, contando com tijolos de barro muito bem pavimentados para suas construções. conheciam a arte, deixando para trás inúmeros objetos de cobre e marfim de uso cotidiano, cultivavam trigo, cevada e outros vegetais, que provavelmente tiveram ali o início de sua domesticação, antes de espalhar-se pelo oriente médio e pelas Américas.
Mas o mais intrigante, foi a forma como desapareceu, repentinamente e sem deixar explicações aos historiadores. Seus habitantes foram surpreendidos pela morte, em seus afazeres diários, junto com seus animais domésticos, sem que armas ou qualquer outro indício de guerra fosse encontrado.
Neste local não existe tumbas, mas os esqueletos de homens, mulheres e crianças carbonizados ou calcinados são altamente radioativos.
A escrita desse povo em nada acrescenta às investigações, pois ainda não foi decifrada.
A Tradução para Mohenjo-Daro, significa algo entre"vale dos mortos"ou "Monte dos mortos" e foi descoberta na década de vinte pelo arqueólogo sir John Marshall.
Se ficaram curiosos, experimentem ver as fotos do lugar nesse site: www.mohenjodaro.net e aí vai umazinha para dar água na boca: é a foto de um banho público, já que eles foram os precursores desse tipo de banho, aquecido por caldeiras, que mais tarde foram copiados por outros povos...
Adoro civilizações perdidas! Beijos aos amigos (e aos inimigos, caso haja algum, desejo que se lasquem em bando!) e até a próxima!
Márcia
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Menina... que coisa! Estou passada com essa história. Para vc ver que, nesta vida, para morrer basta estar vivo! kkkkkk
ResponderExcluirTenho uma teoria para o sumiço...Um primeiro-ministro chamado Erru de Omelete, homem tirano e implacável, achou que não poderia conviver com a vizinhaça "paletana" na "linha de gazes" e resolveu entrar no território alheio. Os paletanos, povo sem pátria, não gostou daquela invasão, logicamente. Então resolveram revidar. Nessa briga, um senhor grisalho, conhecido como "Bucha Ensapatado", que sempre gostou de uma guerrinha e tinha horror de sapatos voadores, resolveu acabar de vez com aquele entrevero e decidiu testar um novo aparato militar: uma "bufa" potente, que ocasionou o sumiço dessa civilização.
Bom, qualquer semelhança não é mera coincidência...