Depois de cumpridas suas obrigações pessoais, para com a sociedade, a família e sabe-se lá mais com o quê, chega a hora do dia (ou da madrugada) em que sua sala lhe pertence, no mais absoluto silêncio. Nessa hora, em determinada poltrona, abre-se um livro e...
terça-feira, 22 de março de 2011
O Cemitério dos falos gigantes
Após a derrota dos Titãs, Hércules enviou para a Grécia os inúmeros corações e falos decepados dos monstros, para oferece-los à Zeus em sacrifício, como forma de celebrar sua vitória e erguer homenagem àqueles que perderam suas vidas lutando bravamente.
No entanto, em sonho recebeu a visita de Minerva que alertou ao herói que se a carne dos titãs fosse ingerida em banquete, ou seu sangue bebido, a maldição que fora quebrada tornaria a perpetuar-se na terra. Assim sendo, nosso herói decide transportar os restos mortais para um local distante e os enterra em meio a um vale deserto e silencioso, que julgava inabitado.
Ali planta os órgãos dos monstros, na esperança de que sua forca vital seja suficiente para fazer florir o vale na primavera e seu coração agora no interior da terra, esteja resguardado de fazer mal aos humanos.
Esta bela história, que pretende explicar as inúmeras formações rochosas existentes unicamente na Capadócia, poderia facilmente estar relatada na mitologia grega, mas não está: fui eu quem inventei.
Isso porque minha fértil imaginação simplesmente não conseguiu enxergar as ditas chaminés de fadas.
Para os pudicos habitantes da região, tais formações são assim conhecidas porque no subsolo existe o país das fadas e aquilo que vemos na superfície são simplesmente o ducto de saída das chaminés.
Ah, bom!
PS: Essa foto eu tirei do google images, pois as minhas não eram suficientemente representativas...
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