No Evangelho de João aparece por diversas vezes a figura do discípulo amado. É esse discípulo que durante a Santa Ceia pergunta a Jesus quem dentre eles é o traidor. Também é o discípulo amado quem está ao pé da cruz, ao lado de sua mãe, em um ato de grande coragem em mostrar-se aos romanos, enquanto todos os outros apóstolos escondem-se para salvar suas vidas.
No momento da crucificação, ao discípulo amado Jesus recomenda sua mãe, já que aqueles tempos eram difíceis para uma mulher sozinha:
“Voltando-se o Senhor, viu o discípulo a quem amava e lhe disse, a respeito de Maria: Eis aí a tua Mãe, e então à Mãe: Eis aí teu filho.” (Jo 19,26)
Também é o discípulo amado aquele que primeiro chega ao túmulo de Jesus. No entanto, é Pedro, aquele que entra em primeiro lugar no Santo Sepulcro e descobre que o mesmo está vazio.
Uma vez que tal discípulo só aparece nos evangelhos de João, acredita-se que seja uma auto-referência, o que a maioria dos teólogos parece concordar. Os evangelhos apócrifos, no entanto, dizem tratar-se de Maria Madalena, outros dizem tratar-se de Lázaro, o ressuscitado.
Nas pinturas, o discípulo amado é a sempre quele que divide com Jesus o prato, conforme vemos na Santa Ceia de Leonardo Da Vinci.
Este texto é um preâmbulo introdutório ao seguinte...
Márcia, achei lindo o seu post e gostaria de me corresponder contigo... meu blog http://aprendendocomcristo.blogspot.com ou sica32_maia@hotmail.com
ResponderExcluirEm Cristo,
Simone Maia