Depois de cumpridas suas obrigações pessoais, para com a sociedade, a família e sabe-se lá mais com o quê, chega a hora do dia (ou da madrugada) em que sua sala lhe pertence, no mais absoluto silêncio. Nessa hora, em determinada poltrona, abre-se um livro e...
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Constantinopla
Com as invasões bárbaras, consolida-se a derrocada do Império Romano Ocidental, por volta do ano 475 , colocando um ponto final na era Antiga e iniciando um período histórico convencionalmente denominado de Alta Idade Média.
Anos antes, com a morte do Imperador Teodósio em 395, houve a divisão do império romano em duas partes: oriental e ocidental, contemplando os filhos do imperador. Alguns historiadores consideram inclusive, essa data como o final do império romano como um todo.
Com as antigas cidades saqueadas, e mesmo antes das invasões, sob o eminente perigo que se avizinhava, houve migrações em massa para áreas rurais, dando início ao sistema econômico, bem como social e político, conhecido como feudalismo.
O Império Romano do Oriente , no entanto, continuou muito bem, obrigado, por quase mil anos, e contou com a figura do Imperador Constantino, para firmar-se como baluarte das intituicões romanas sobreviventes e expandir o seu poder.
Tranferir a capital do Império romano para as margens do Bósforo, demandou um esforço tremendo de engenheiros, cientistas, arquitetos e artistas.
De fato, fundar a Nova Roma ,no ano de 330, onde outrora fora a cidade grega de Bizâncio, significou diminuir as distâncias entre a capital e as principais frentes militares de seu Império e afastar-se das tramas políticas que vinham se desenrolando na antiga capital.
O local escolhido ficava justamente entre os limites do Império Sassânida e a região do baixo Danúbio, de grande importância estratégica.
Apesar de só ter sido batizado no final da vida, Constantino converteu-se ao catolicismo, criou seus filhos nessa religião e foi o responsável por sua propagação em todo o território romano, institucionalizando a religião do Estado, muito embora o paganismo continuasse a ser tolerado. Como primeiro imperador cristão, unificou o Império romano no Concilio de Nicéia. Mais do que isso, este imperador influenciou inúmeros dogmas da Igreja Católica.
Foi Constantino, por exemplo, o responsável pela eleição de domingo como o dia do repouso, do estabelecimento de datas importantes no calendário cristão tais como Natal e Páscoa.
O nome Nova Roma nunca pegou, mas Constantinopla, como ficou conhecida a capital do Império após a morte de Constantino,reverenciou a seu fundador.
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