A obra Naufrágios, de Dom Álvar Nunez Cabeza de Vaca, se não fosse verídica seria uma excelente obra de ficção.
Relata as aventuras desse nobre viajante, que naufragou próximo à Costa do México,ao sul do atual EUA, no ano de 1527, quando pretendia chegar às "Indias".
Dos 300 náufragos, foi um dos quatro sobreviventes. Viveu em companhia dos índios por oito anos, fazendo-se passar por curandeiro. Junto com seus companheiros,caminhando descalços e nús por mais de 18 mil quilômetros, buscaram inúmeras rotas que fossem um caminho de volta para a Espanha. Passaram pela fronteira entre EUA e México, até chegar ao Rio Bravo, onde seguindo seu curso, conviveram com outra tribo que se dedicava a caça de bisontes, até encontrarem um grupo de exploradores espanhóis que os repatriou.
No ano de 1542 publica sua extraordinária obra, relatando seus feitos. Abaixo, tirado da Wikipédia, o mapa que ilustra sua rota de andarilhos:
Desasossegado, resolve empreender uma segunda viagem à América do Sul, no ano de 1540, como governador do Rio da Prata, onde a partir de Santa Catarina chega até as Cataratas do Iguaçú, e explora o Rio Paraguai. Envolvido em questões políticas, em que defendeu as causas indígenas, acabou preso e enviado de volta à Espanha.
De tão inacreditável, teve sua história recontada por Paulo Markun, atual Presidente da Fundação Anchieta que o considera tão desbravador quanto Cristóvão Colombo.
Veja o que diz o Estadão:
E em seguida, veja o trailer do filme feito sobre ele no ano de 1991:
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