Depois de cumpridas suas obrigações pessoais, para com a sociedade, a família e sabe-se lá mais com o quê, chega a hora do dia (ou da madrugada) em que sua sala lhe pertence, no mais absoluto silêncio. Nessa hora, em determinada poltrona, abre-se um livro e...
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A Impressionante passagem dos anos
Subitamente me dei conta de que os anos passam arrastados no início de nossas vidas e do meio para o fim, eles voam. Minha infância parece ter durado décadas. Lembro-me de mim mesma, ainda no berco, embora muitos possam duvidar, asseguro-lhes que é verdade. Lembro de mim ainda no andador. Lembro das botinas ortopédicas. Quando descrevo para meus pais meu primeiro quarto, o cadeirote de comer,minhas roupinhas de cama e velhos brinquedos, ficam boquiabertos. Fatos, lembro detalhadamente de fatos, cheiros, histórias da primeira infancia.As horas se arrastavam então.
Passei, em seguida, uma vida inteira no Colégio. Construí a metade de minha vida entre as freiras e os ladrilhos hidráulicos dos pátios e jardins internos. Fora das atividades escolares, eu me resumia a esperar pelo outro dia.
A juventude durou menos que as etapas anteriores, quando percebi, já estava cara a cara com o mundo. Não podia me acovardar e fui ter com ele, mais de perto. Casei, mudei e convidei os amigos.
Dois anos depois eu já era velha.
Eu sei que ninguém acredita, mas a verdade é que envelheci muito mais rápido que a maioria das pessoas que conheco, pois nunca completei, por exemplo, 30 anos. Fui dos 20 aos 40 direto e tenho como provar.
Meu pai veio me visitar e foi embora hoje. Percebi que esse fato é hereditário. É bem verdade que a última vez que nos vimos,no ano passado, ele estava com um problema de saúde, mas ainda era relativamente jovem, aos setenta anos. Quase não o reconheci. Falava feito uma pessoa muito idosa, andava com dificuldade e tinha a aparência de sua real idade.
Penso que para algumas pessoas, os anos passam de dez em dez, da metade vivida para cá. É o que está se passando agora, conosco.Cada vez que nos revemos, receio não termos nos despedido adequadamente.
Márcia Taube.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Gabriel García Márquez (Cien años de soledad)
"O Coronel Aureliano Buendía promoveu trinta e duas revolucões armadas e perdeu todas. Teve dezessete filhos varões de dezessete mulheres diferentes, que foram exterminados um por um, numa só noite, antes que o mais velho completasse trinta e cinco anos. Escapou de quatorze atentados, setenta e três emboscadas, e um pelotão de fuzilamento. Sobreviveu a uma dose de estricnina no café que daria para matar um cavalo. Recusou a Ordem do Mérito que lhe outorgou o Presidente da República. Chegou a ser comandante geral das forcas revolucionárias, com jurisdicão e mando de uma fronteira a outra, e o homem mais temido pelo governo, mas nunca permitiu que lhe tirassem uma fotografia. Dispensou a pensão vitalícia que lhe ofereceram depois da guerra e viveu até a velhice dos peixinhos de ouro que fabricava na sua oficina de Macondo. Embora lutasse sempre à frente de seus homens,a única ferida que recebeu foi produzida por ele mesmo, depois de assinar a capitulacao da Neerlandia, que pos fim a quase vinte anos de guerras civis. Desfechou um tiro de pistola no peito e o projétil saiu-lhes pelas costas sem ofender nenhum centro vital. A única coisa que ficou de tudo isso foi uma rua com o seu nome em Macondo."
Trecho extraído do Livro Cem Anos de Solidão, que narra a saga dos Buendía, recheada das histórias ouvidas na infância, por seu autor. Macondo, a cidade fictícia, fantasma, solitária. Habitada por geracões de Buendías e suas incríveis narrativas.
Apesar de ter ganho o Nobel com esta obra, Garcia Marques não a tinha como sua favorita. Acreditava que O Outono do Patriarca era sua obra prima, que por sinal, ainda não li.
Uma curiosidade: a tradutora, Eliane Zagury, é casada com meu primo Roberto.
Só hoje reparei seu nome na capa do livro, e fiquei bem orgulhosa! Valeu, Eliane!
Los Sapatos Viejos- Luis Carlos Lopez
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terça-feira, 7 de setembro de 2010
FONSECA ENREDAME VIDEOCLIP
FONSECA Enredame
Carregado por psyque. - Videos de musica, clipes, entrevista das artistas, shows e muito mais. Me desenredas el alma y toda mi vida Me desenredas el tiempo todos los días Pero me encanta enredarme todas las noches contigo Y si estoy loco vas a vivir en un manicomio conmigo Por andarte adorando siempre me enredo Me la paso encontrándote entre mis sueños Y voy buscando el momento para quererte con tiempo Corazón mío como te quiero y como te llevo por dentro Y enrédame de amor mi vida Y hazme un nudo ciego Y entrégame tus pesadillas Q yo t doy mis sueños Y enrédame de amor mi vida Dejemos tanto enredo Y enrédame en tus besos Q yo a tu lado en todo me enredo Con mis ojos cerrados te doy un beso Ay a veces no se si yo te merezco Pero me encanta enredarme Todas las noches contigo Y si estoy loco vas a vivir en un manicomio conmigo Y enrédame de amor mi vida Y hazme un nudo ciego Y entrégame tus pesadillas Q yo t doy mis sueños Y enrédame de amor mi vida Dejemos tanto enredo Y enrédame en tus besos Q yo a tu lado en todo me enredo Y enrédame algo entre los huesos Pa’ no olvidarte ni un segundo si estoy lejos La telaraña de tu recuerdo Se fue tejiendo poco a poco con tus besos (BIS) Y enrédame algo entre los huesos... La telaraña de tu recuerdo.... Hipnotízame un segundo y yo te canto Entre mis bendiciones Esta canción te mando Amor de mis amores Enrédame en tus manos Y enrédame algo entre los huesos... La telaraña de tu recuerdo.... Y enrédame de amor mi vida Y hazme un nudo ciego Y entrégame tus pesadillas Q yo t doy mis sueños Y enrédame de amor mi vida Dejemos tanto enredo Y enrédame en tus besos Q yo a tu lado en todo me enredo
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