terça-feira, 1 de março de 2011

O Mosteiro de Mevlana na cidade de Konya

“Come, come again, Whoever you are, come!
Heathen, fire worshipper or idolatrous, come!
Come even if you broke your penitence a hundred times,
Ours in the portal of hope, come as you are.”
Mevlana Celadeddin Rumi

Mevlana Celaddiin-I Rumi foi um sábio místico que viveu no século XIII, na Anatólia, como é conhecida a parte leste do interior da Turquia.
Apesar de muçulmano, não seguia a doutrina de forma ortodoxa e criou a sua própria filosofia. Pregava a tolerância ilimitada, a bondade divina,a caridade e o crescimento através do amor. Para ele todas as religiões eram válidas, embora algumas estivessem mais próximas da verdade.
Seus ensinamentos de paz e tolerância acabaram por tocar o coração dos homens de vários credos e nações, entre eles o papa JoÃo XXIII, que reconhece sua importância no ano de 1958, em especial menção a sua memória. Seus livros estão até hoje, na lista dos mais vendidos nos EUA.
Utilizava a dança como forma de expressão, e talvez seja mais conhecido pelas apresentações de seus dervixes rodopiantes, que acabaram por fazer parte da história , dos costumes e da cultura da Turquia.
Esta dança, conhecida como Sema, é parte da inspiração de Mevlana, e representa uma uma jornada mística e espiritual humana, até encontrar o amor e perfeição divina.
Tive a oportunidade de assistir a uma apresentação e abaixo publico a única foto que consegui tirar, pois o ambiente estava muito escuro.



Seus restos mortais repousam ao lado dos de seu pai, na cidade de Konya, em um mausoléu que foi erguido em sua homenagem e que hoje também funciona como um museu da ordem dos Levis, um local sagrado de peregrinação.




Infelizmente, as fotos no interior dos ambientes não eram permitidas e havia muitos vigilantes! Mas posso afirmar que os túmulos eram interessantíssimos, cada qual ostentando no topo o turbante do falecido.
Além disso, os objetos de uso pessoal de Mevlana bem como de seus sucessores, livros sagrados e relíquias também estão lá, bem guardados.
Na área externa, um pátio com uma fonte, além das salas de aula em que seus alunos vinham a ter contato com sua doutrina, e a cozinha, que funcionava como o centro de tudo, o coracão da casa.


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