segunda-feira, 13 de julho de 2009

Mentes Inquietas

Queridissimos amigos, Amabilíssimos e ilustres, verdadeiros, prezados e muito, muito adorados, ainda que distantes, amigos: Obrigada por existirem em minha vida, ainda que eu seja inconstante e distraída. Por não desistirem de me querer bem, mesmo tendo esquecido seu aniversário. Por não terem me criticado ao perceber que acenaram no vácuo, sem que eu visse ou percebesse nenhum movimento. Por comentarem, bem humorados, que mais uma vez me viram em tal lugar e que eu levei mais de uma hora para perceber! Que estavam exatamente ao meu lado e mesmo assim foi preciso que me cutucassem! Agradeço aos generosos amigos por não terem desistido de mim, nem me julgado mal, enquanto fui, aos poucos, percebendo que este problema tem um nome e também tratamento. Que apesar de tudo, não tenho feito tratamento algum, já que descobri em idade adulta e que nunca interferiu em minha vida estudantil, nem profissional, pois desenvolvi mecanismos de compensação muito eficientes e organizados. O hiperfoco, ao contrário, foi de extrema utilidade em todos os concuros dos quais participei e fui aprovada, principalmente o último vestibular que prestei, tendo sido a segunda colocada, concorrendo com gente bem mais jovem e recém saída da escola. Não posso esconder o orgulho que tive de mim mesma e dessa força de vontade que a tudo tem superado. Que nem sei de onde vem, mas tem feito de mim uma vencedora. Talvez tenha influenciado um pouco em minha vida social, mas para quem me quer bem, meu jeito de ser, às vezes, é motivo de riso benevolente. Para quem não quer, é indiferente, de verdade, pois não me conhecem. Devem achar que sou mal educada... Tudo bem, não se pode agradar sempre, não vou viver me justificando, pois não escolhi isso. Beijos, PS: Se puderem, leiam de Ana Beatriz Silva: Mentes Inquietas. Márcia.

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