quinta-feira, 14 de abril de 2011

As diversas cidades de Tróia


Para os amantes de arqueologia, publico esse segundo texto, fruto de uma pesquisa cuja fonte revelo abaixo. Trata-se de uma complementação do anterior, apenas mais detalhado.
Eu, particularmente adorei saber que a cidade renasceu das cinzas por diversas vezes, vítima de incêndios e terremotos, sempre tendo a capacidade de se reinventar...

Tróia I é o estrato mais antigo, datado de 3000 a .C, ou seja, da primeira fase da Idade do Bronze. Trata-se de um pequena fortificacão de cerca de 50 metros.

Tróia II, outra pequena fortificação com cerca de 100 metros de extensão, continha um castelo simples, porém repleto de tesouros, dentre os quais aqueles que Schliemann atribuiu a Príamo. Esta Tróia foi destruída por um incêndio por volta do ano 2.300 a.C.

Tróia III,IV e V, datam do final da Era do Bronze, ou seja, de 2.300 a 1900 a.C. e foram cidades que tiveram sua parcela de importância na história local.

Tróia VI, surgiu por volta ado ano de 1725, e apesar de sua riqueza e importância, não durou muito,sendo destruída por um terremoto poucos anos após a sua fundação.

Tróia VII é a Tróia épica, onde se discute, ainda hoje, a veracidade dos relatos de Homero. É a legendária Tróia de Príamo, cuja existência foi comprovada.

Tróia VIII, construída sobre as ruínas anteriores, é a Tróia dos Gregos, da antiguidade clássica.

Tróia IX, pertence ao período helenístico, ou seja, é romana. Conquistada por Alexandre, que em seu território oferece um sacrifício ao guerreiro Aquiles, de quem julgava-se descendente.

FONTE DE PESQUISA:
Anais do 6 Encontro Celsul – Círculo de Estudos Linguisticos do Sul
Mito, Discurso e Narrativa Clássica
Autor: Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara (FURG)
http://www.celsul.org.br/Encontros/06/Individuais/105.pdf

2 comentários:

  1. Márcia querida, fiquei muito orgulhosa de ver um texto de meu marido em teu blog.
    Maria Cristina Freitas Brisolara
    mcris@vetorial.net

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  2. Eu é quem agradeço pela generosidade de compartilhar conosco esse texto, pela internet, pois foi de grande valia para o entendimento do que vivenciei no sítio arqueológico.

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